quinta-feira, 23 de junho de 2011

º Grow up!!

Eu costumava gostar de tirar fotos... Descobri que meu tempo poderia ser mais útil e aumentei meu ritmo de leitura.

Eu costumava me preocupar menos comigo mesma e mais com as pessoas... Descobri que ou eu cuido de mim, ou ninguém fará isso por mim.

Eu costumava me importar mais com o que os outros diziam... Descobri que nem toda palavra tem fundamento e me voltei para a opinião que importa: minha.

Eu costumava assistir mais TV... Descobri que estava sendo conduzida por ela e assumi o controle obre mim mesma.

Eu costumava sorrir menos e chorar mais... Descobri uma música que me ensinou muito de forma rápida e fácil:

Smile (Charles Chaplin)

Smile though your heart is aching
Smile even though it's breaking
When there are clouds in the sky you'll get by
If you smile trough your pain and sorrow
Smile and maybe tomorrow you'll see the sun come shining trough for you

Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
That's the time you must keep on trying
Smile WHAT'S THE USE OF CRYING
You'll find that life is still worthwhile if you just smile

beijos.

domingo, 19 de junho de 2011

° Desabafo

Sábio aquele que disse que quem bate não lembra e quem apanha não esquece nunca.
A vida é um campo de batalha. Estamos constantemente em conflito com nós mesmos, com os outros. Mas sempre há AQUELA batalha que deixa AQUELA ferida. #comofaz?
Sinto que os piores ferimentos são os infligidos sem um pingo de emoção. Maus tratos por amor e ódio são "explicáveis", mas como compreender alguém machucar o outro repetidas vezes sem uma gota de emoção, de justificativa, de motivo? #doença
Ferimentos desse tipo acontecem todos os dias, com todo tipo de gente. Mas, até que aconteça conosco, não temos como nos preparar, não sabemos o que esperar. Eu já feri alguém dessa forma, inconscientemente, mas feri, e reconheço minha culpa e faço o que posso pra SUAVIZAR a cicatriz.
Mas ser ferida assim é muito diferente. É incontrolável, é insuportável quase. É como "ser operada sem motivo e sair da sala de cirurgia sem um pedaço de si". E não, não é exagero. Dor física, sem tamanho, garganta fechada, peito arfante, olhos úmidos. Nada parece fazer isso passar.
E o pior é ser obrigado a conviver com aquele pedaço que lhe foi roubado. É ter de se ver ser ferida repetidas vezes sem que a faca perceba o estrago que faz a cada golpe.
Já não sou mais a mesma. Diante de tantas apunhaladas, aprendi a e esquivar, ainda não o suficiente. Mas sei que um dia não sentirei mais ojeriza ao lembrar de certo nome ou rosto. Tenho fé que um dia serei íntegra novamente.

#devaneiosNAmadrugada